sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cinderela Compulsiva!!!

eu ainda teimo em querer ser adulta toda hora e ocasião. Talvez encarasse de um outro jeito, se olhasse não com um olhar tão crítico e nem tão racional, e se assim fosse, talvez eu não sofresse tanto. Os dias se arrastam, uma hora parece uma eternidade, e o relógio parece estar com uma preguiça de funcionar. Nem sei se tenho mais algum indício de emoção dentro de mim. Tão fria, tão calculista, tão racional. Volto alguns meses atrás. Totalmente diferente. Emocional, chorona, calorosa, sentimentalista, romântica. Blaaah! Será que vale a pena ser assim num mundo tão arrogante e indiferente? Onde a sociedade quer impôr as coisas para você e quer te moldar conforme ela "acha" certo e perfeito. A noite parece eterna. Onde está aquela menina que, em tudo o que fazia, colocava seu toque de simplicidade e amor? Deve estar perdida em algum lugar, encolhida em algum canto escuro. Talvez os sentimentos dela não sejam mais tão importantes nos dias de hoje. Os contos de fadas se transformaram e parecem nunca ter um final feliz e sim só tristes. Uma cinderela compulsiva. Porque a hora demora taaanto pra passar? O príncipe que tanto esperava virou um chato, doido que não sabe o que quer da vida. Ora está tão longe que vive fazendo promessas. Qual é a vantagem de fazer isso? Será que ele acha que eu acredito em tudo? A ingenuidade que possuía virou passado. A bruxa se aproxima cada vez mais com sua maçã, ou seria algo mais específico? Tantas promessas que eu mesma fiz pra mim e que ainda faltam cumprir. Ora, porque eu to ouvindo essa música?! Que depressiva =S. Talvez eu queira acordar e voltar a ser o que era. Ser adulta demais só me deixam arrasada, ou talvez, eu não seja uma adulta ainda. Brincar de ser adulta? Não. É... talvez eu seja uma adulta mesmo. Mas que casulo apertado (bem que eles poderiam fazer um mais espaçoso não é mesmo?! Vou reclamar para os fabricantes! ¬¬). A claridade dói meus olhos. Ficar dentro desse casulo é se proteger de tudo o que tem lá fora, mas ao mesmo tempo, é me isolar do mundo e da minha chance de abrir minhas asas. É... melhor sair então. Talvez eu reencontre a menina que tem dentro de mim... talvez não... vou reencontrá-la. Viver com tanta carga que a sociedade te impôem, com tanta responsabilidade, com tantos problemas, com tantas pessoas ignorantes, se torna um pouco mais fácil com o bom humor e a ingenuidade dela. Viver dói. Mas talvez não seja tão dolorido assim se as pessoas que estiverem do seu lado saibam da cura. Talvez eu volte cedo, ou não volte mais! ;)

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